...como um astronauta na lua.
Tenho a imensidade na mão,
Mas sempre olho por uma terrinha,
E o meu coração só bate
O vácuo ritmo da solidão.
Assim estou, na lua,
Procurando plantas, passarinhos,
Lembranças da vida
Ou pelo menos um cor, um som,
uma melodia.
Porem o dia está deserto,
E a paisagem não permite sonhar.
Posso ir aonde quero,
Mas só desejo voltar.
Porque embora a distância,
Conheço bem o meu lar.
© 2024 by Peter Ihme